quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A morte de “Seu” Malaquias

No dia Dois de Setembro de Dois Mil e Nove
Às Dezessete horas e quinze minutos, morre “Seu”
Malaquias, aquele que sempre dizia que não doía.

“Seu” Malaquias, homem alto e desengonçado
Morava na rua de esquina do outro lado do alambrado
E fazia fronteira com a casa de uma costureira
Que ele vivia numa paquera costumeira

Com sua voz fina e engraçada,
Cantava uma canção que ninguém entendia nada
Até Dona Jurema, a costureira, explicar
Que o que ele cantava era para rimar
As tentativas de com ela ficar
Numa linda noite de luar.

Por um golpe de azar
Morreu “Seu” Malaquias de atropelo
Por aquele que Dona Jurema
Mais tarde, iria se casar.


Por: Jordana Feitosa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário