terça-feira, 13 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Feedback dos fanzines!

As fotos mostraram! O lançamento dos fanzines da turma foi um sucesso!
A repercussão das nossas publicações foi grande. Todos os trabalhos tiveram boa aceitação na Faculdade de Comunicação e a irreverência das equipes na entrega do produto foi um dos pontos altos.
O interesse dos faconicanos era visível. Todo mundo queria ter um exemplar de cada grupo e logo começamos a ouvir os comentários e as risadas com as piadas, textos e tirinhas de nossos trabalhos. Enfim parimos os primogênitos!
Cada exemplar se destacou num aspecto, mas de maneira geral, todos foram bem sucedidos e estão de parabéns.
A próxima edição sai dia 27 de Outubro com novos temas e novas surpresas. O que se pode esperar é que o trabalho seja aperfeiçoado e o sucesso seja dobrado!
Fanzine estouraaado!

Parabéns aos fanzines:

Anedotas...
Antis Sêsse...
Balacobaco
Boca de Zero Nove
Polêmica!!
Zoião

Aguardem a próxma edição!


Anne Elisabeth

terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Baleia Morre

Morreu nesta segunda-feira, dia 31 de agosto de 1986 a cadela Baleia, sacrificada por seu dono Fabiano. Baleia sofria de hidrofobia e, segundo seu dono, há algum tempo já tinha perdido muito peso, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, sempre cobertas por moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida.

Fabiano sacrificou com muito pesar Baleia com um tiro de espingarda, que pegou na perna. Baleia saiu cambaleando e urrando para longe da casa, até morrer com hemorragia. Foi um momento difícil para a família de Fabiano, pois a tinham não apenas como um animal de estimação, mas como amiga, companheira, guarda e parte integrante da família.

Layna Nascimento

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Recomeço...

Diante da realização de um objetivo, há muitos anos, almejado e a saudade do que estava deixando para trás, iniciou-se a minha primeira semana de aula no curso de Comunicação em Produção e Cultura na Universidade Federal da Bahia.

Devido a uma vida acadêmica estruturada e amizades consolidadas em outra instituição de ensino, o começo na Universidade não foi dos mais agradáveis, diante de um irônico mal-estar no primeiro dia de aula, nem cheguei a entrar na sala por causa da ansiedade que me cercava em relação a como eu seria acolhida por uma turma já formada e entrosada. Logo comigo isso foi acontecer, pessoa falante e extrovertida, segura de seus pensamentos e opiniões.

Entretanto, percebemos como nós seres humanos somos suscetíveis a reações inesperadas, a situações nas quais o superego embaça a nossa visão para as novidades e mudanças. A vida não pode ser planejada sem a flexibilidade necessária para as surpresas e transformações, mesmo que essas ocorram um pouco diferente do que foi imaginado.

Dessa maneira, esses acontecimentos possibilitaram que eu enxergasse a vulnerabilidade implícita no homem, que tem no livre arbítrio, o poder de decisão para o rumo que sua vida pode tomar e a capacidade do mesmo funcionar sobre pressão.


Por: Jordana Feitosa!

A morte de “Seu” Malaquias

No dia Dois de Setembro de Dois Mil e Nove
Às Dezessete horas e quinze minutos, morre “Seu”
Malaquias, aquele que sempre dizia que não doía.

“Seu” Malaquias, homem alto e desengonçado
Morava na rua de esquina do outro lado do alambrado
E fazia fronteira com a casa de uma costureira
Que ele vivia numa paquera costumeira

Com sua voz fina e engraçada,
Cantava uma canção que ninguém entendia nada
Até Dona Jurema, a costureira, explicar
Que o que ele cantava era para rimar
As tentativas de com ela ficar
Numa linda noite de luar.

Por um golpe de azar
Morreu “Seu” Malaquias de atropelo
Por aquele que Dona Jurema
Mais tarde, iria se casar.


Por: Jordana Feitosa!

sábado, 12 de setembro de 2009

Capitulina, enfim, morre aos 213 anos

Capitulina Armando Guerra, nascida em Sabe-se Lá Onde, Estado da Bahia, no dia 23 de fevereiro de 1796, de acordo com as recentes datações de carbono 14 realizadas em seu corpo. Em toda sua vida não conheceu nem seu pai, nem sua mãe. Desde recém-nascida, aprendeu a superar as adversidades da vida: dormiu nas ruas frias sem o calor de um berço aconchegante, teve de roubar leite para sobreviver e catou pedaços de pano no lixo para fazer suas próprias fraudas do dia-a-dia. Aos 12 anos, ingressou pela primeira vez na escola, mas saiu em seguida por não ter se enquadrado e entrou na pilantragem. Quando completou 25 anos conseguiu seu primeiro diploma em Produção Criminal e já era a mais renomada e admirada traficante da região. Não à toa, trouxe investimentos e desenvolvimento para sua comunidade.

No auge de seus 60 anos, uma tragédia aconteceu: Capitulina teve dores ciáticas. Entre a vida e a morte, milhares de admiradores se aglomeravam pelas ruas, orando pela sua salvação, contudo as manifestações foram em vão, não resistiu e morreu. Mas, contando com a mais alta tecnologia de misticismo e bruxaria, Tulininha - para os mais íntimos – conseguiu sua sobrevida e assim viveu seus breves 153 anos com muita alegria e plenitude. Na segunda-feira passada, 24 de agosto de 2009, enquanto se balançava na varanda de sua casa, o pior acontece! Ela é atingida fortemente por um Boeing 647. As tentativas de ressurreição não tiveram o mesmo êxito, pois não restaram amostras cadavéricas. Não deixou herdeiro, por causa de uma bala alojada no útero. Guerreira, sagaz, competente e mafiosa, Capitulina Armando Guerra vai deixar saudades.


- Ítalo