terça-feira, 13 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Feedback dos fanzines!

As fotos mostraram! O lançamento dos fanzines da turma foi um sucesso!
A repercussão das nossas publicações foi grande. Todos os trabalhos tiveram boa aceitação na Faculdade de Comunicação e a irreverência das equipes na entrega do produto foi um dos pontos altos.
O interesse dos faconicanos era visível. Todo mundo queria ter um exemplar de cada grupo e logo começamos a ouvir os comentários e as risadas com as piadas, textos e tirinhas de nossos trabalhos. Enfim parimos os primogênitos!
Cada exemplar se destacou num aspecto, mas de maneira geral, todos foram bem sucedidos e estão de parabéns.
A próxima edição sai dia 27 de Outubro com novos temas e novas surpresas. O que se pode esperar é que o trabalho seja aperfeiçoado e o sucesso seja dobrado!
Fanzine estouraaado!

Parabéns aos fanzines:

Anedotas...
Antis Sêsse...
Balacobaco
Boca de Zero Nove
Polêmica!!
Zoião

Aguardem a próxma edição!


Anne Elisabeth

terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Baleia Morre

Morreu nesta segunda-feira, dia 31 de agosto de 1986 a cadela Baleia, sacrificada por seu dono Fabiano. Baleia sofria de hidrofobia e, segundo seu dono, há algum tempo já tinha perdido muito peso, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, sempre cobertas por moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida.

Fabiano sacrificou com muito pesar Baleia com um tiro de espingarda, que pegou na perna. Baleia saiu cambaleando e urrando para longe da casa, até morrer com hemorragia. Foi um momento difícil para a família de Fabiano, pois a tinham não apenas como um animal de estimação, mas como amiga, companheira, guarda e parte integrante da família.

Layna Nascimento

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Recomeço...

Diante da realização de um objetivo, há muitos anos, almejado e a saudade do que estava deixando para trás, iniciou-se a minha primeira semana de aula no curso de Comunicação em Produção e Cultura na Universidade Federal da Bahia.

Devido a uma vida acadêmica estruturada e amizades consolidadas em outra instituição de ensino, o começo na Universidade não foi dos mais agradáveis, diante de um irônico mal-estar no primeiro dia de aula, nem cheguei a entrar na sala por causa da ansiedade que me cercava em relação a como eu seria acolhida por uma turma já formada e entrosada. Logo comigo isso foi acontecer, pessoa falante e extrovertida, segura de seus pensamentos e opiniões.

Entretanto, percebemos como nós seres humanos somos suscetíveis a reações inesperadas, a situações nas quais o superego embaça a nossa visão para as novidades e mudanças. A vida não pode ser planejada sem a flexibilidade necessária para as surpresas e transformações, mesmo que essas ocorram um pouco diferente do que foi imaginado.

Dessa maneira, esses acontecimentos possibilitaram que eu enxergasse a vulnerabilidade implícita no homem, que tem no livre arbítrio, o poder de decisão para o rumo que sua vida pode tomar e a capacidade do mesmo funcionar sobre pressão.


Por: Jordana Feitosa!

A morte de “Seu” Malaquias

No dia Dois de Setembro de Dois Mil e Nove
Às Dezessete horas e quinze minutos, morre “Seu”
Malaquias, aquele que sempre dizia que não doía.

“Seu” Malaquias, homem alto e desengonçado
Morava na rua de esquina do outro lado do alambrado
E fazia fronteira com a casa de uma costureira
Que ele vivia numa paquera costumeira

Com sua voz fina e engraçada,
Cantava uma canção que ninguém entendia nada
Até Dona Jurema, a costureira, explicar
Que o que ele cantava era para rimar
As tentativas de com ela ficar
Numa linda noite de luar.

Por um golpe de azar
Morreu “Seu” Malaquias de atropelo
Por aquele que Dona Jurema
Mais tarde, iria se casar.


Por: Jordana Feitosa!

sábado, 12 de setembro de 2009

Capitulina, enfim, morre aos 213 anos

Capitulina Armando Guerra, nascida em Sabe-se Lá Onde, Estado da Bahia, no dia 23 de fevereiro de 1796, de acordo com as recentes datações de carbono 14 realizadas em seu corpo. Em toda sua vida não conheceu nem seu pai, nem sua mãe. Desde recém-nascida, aprendeu a superar as adversidades da vida: dormiu nas ruas frias sem o calor de um berço aconchegante, teve de roubar leite para sobreviver e catou pedaços de pano no lixo para fazer suas próprias fraudas do dia-a-dia. Aos 12 anos, ingressou pela primeira vez na escola, mas saiu em seguida por não ter se enquadrado e entrou na pilantragem. Quando completou 25 anos conseguiu seu primeiro diploma em Produção Criminal e já era a mais renomada e admirada traficante da região. Não à toa, trouxe investimentos e desenvolvimento para sua comunidade.

No auge de seus 60 anos, uma tragédia aconteceu: Capitulina teve dores ciáticas. Entre a vida e a morte, milhares de admiradores se aglomeravam pelas ruas, orando pela sua salvação, contudo as manifestações foram em vão, não resistiu e morreu. Mas, contando com a mais alta tecnologia de misticismo e bruxaria, Tulininha - para os mais íntimos – conseguiu sua sobrevida e assim viveu seus breves 153 anos com muita alegria e plenitude. Na segunda-feira passada, 24 de agosto de 2009, enquanto se balançava na varanda de sua casa, o pior acontece! Ela é atingida fortemente por um Boeing 647. As tentativas de ressurreição não tiveram o mesmo êxito, pois não restaram amostras cadavéricas. Não deixou herdeiro, por causa de uma bala alojada no útero. Guerreira, sagaz, competente e mafiosa, Capitulina Armando Guerra vai deixar saudades.


- Ítalo

Um novo mundo chamado FACOM

Depois de ficar calejado de tanta surra tomada nos outros vestibulares e ficar por um bom tempo distante dos estudos, a segunda lista do curso de Produção Cultural foi uma grata surpresa que mudou o rumo dos meus planos.

Mudar de cidade, encontrar um novo lugar para morar, fazer a matrícula, largar minha antiga vida para começar uma nova e enfrentar a árdua tarefa de ser calouro de calouros, tudo isso em menos de uma semana, é tarefa para poucos!

No primeiro dia, cinco e meia em ponto, parti para o desconhecido, os pensamentos borbulhavam. Totalmente perdido, sem saber o que fazer e para onde ir, encontro um alguém na mesma ou pior situação que eu, Fred. Depois de tanto subir e descer escadas, pedir informações a um e a outro, somos recepcionados com um grande café-da-manhã no auditório, logo em seguida participamos da palestra com Aninha Franco.

Na manhã seguinte, quando tudo parecia correr normalmente, o trote, enfim, chegou. Toda calourada amarrada em um mesmo barbante, recebendo tinta de todas as direções, fazendo juramentos e tendo que passar uma bala de boca em boca. Entretanto, apesar de tudo, nada se compara a menininha, dentro do ônibus, rindo de minha cara toda melada.
Portanto, o saldo de tudo isto é positivo!

- Ítalo

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

OBITUÁRIO - Por Michele Figueiredo

OBITUÁRIO



Morreu nesta sexta-feira, 28 de agosto de 2009, após uma resistência digna de respeito, a Esperança, vítima de insuficiência respiratória, a qual foi causada pela indignação, depois de tomar conhecimento da possível liberdade do pacato cidadão Roberto Aparecido Alves Cardoso, vulgo “Champinha”. Em 5 de novembro de 2003, Champinha (então com a idade de 16 anos) e seus amigos, num passeio divertido pela floresta, ao avistarem o casal Felipe Café e Liana Friedenbach, resolveram recepcioná-los para uma festinha particular de horror. Enquanto os demais foram capturados, Champinha, por ser menor de idade – e, portanto uma criança, um completo inocente, sem fazer a menor idéia o que tinha cometido –, foi internado numa clínica de recuperação. Certamente ele seria recuperado e assim devolvido para o convívio social.
Devido a seu comportamento exemplar, esta criatura desprovida de humanidade tem a possibilidade de ser libertada. A Esperança, verdadeira companheira dos brasileiros, foi fatalmente atingida por esta vibrante notícia e não pôde mais resistir, como, aliás, vinha fazendo há vários anos (Esperança já tinha sofrido diversas vezes de infarto e recentemente foi diagnosticada como mais uma vítima da gripe suína). A indignação diante desta realidade foi tamanha que Esperança não conseguiu sequer respirar.
Esperança era brasileira, viúva e deixou milhões de brasileiros.

Michele Figueiredo - Release do Fanzine

Alunas da Facom preparam primeira edição do fanzine “Balacobaco”

O lançamento está previsto para a segunda quinzena de setembro no campus da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia em Ondina




Com um toque de humor, “Balacobaco” é o primeiro fanzine a ser realizado pelas estudantes, como atividade curricular da disciplina Oficina de Comunicação Escrita do curso de Comunicação com ênfase em Produção Cultural. O fanzine terá três edições. A primeira, a ser lançada em 29 de setembro, abordará a influência do pagode na Bahia – suas origens e ascensão e o lugar ocupado na história da música baiana. Tudo de forma bem-humorada, afinal o riso na escrita é o tema central das produções literárias da matéria.
O fanzine, junção em inglês das palavras “fanatic for magazine” – fanáticos por revistas –, é uma publicação independente, que visa informar um público em especial com afinidades em comum por determinado assunto, geralmente produzida por fãs.
A distribuição do material será feita pelas alunas, de graça e ocorrerá no campus da Facom, localizado em Ondina.

Para solucionar qualquer dúvida a respeito do evento ou solicitar entrevistas com as realizadoras, favor entrar em contato com a assessoria de imprensa nos telefones:


Michele Figueiredo:
(71) 8225 5043
Daniele Marques:
(71) 8757 6974
Milena dos Anjos:
(75) 8187 9483
Marília Cotrim:
(71) 8712 7268

Morre a "rainha dos baixinhos"

A “rainha dos baixinhos” Maria da Graça Meneghel, mais conhecida popularmente como Xuxa, colecionou ao longo da carreira, sucessos, fãs e escândalos. A apresentadora de TV, cantora e atriz brasileira nascida em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, em 27 de março de 1963, começou a fazer sucesso aos quinze anos como modelo. Em 1982, após convite, Xuxa aceita ser fotografada nua num ensaio para a revista Playboy. Neste período, Xuxa namorou o jogador de futebol Pelé, o que a ajudou a ter mais visibilidade na mídia, expondo publicamente em revistas e na TV sua vida pessoal. Os escândalos envolvendo o nome de Xuxa começaram após ter participado do filme Amor Estranho Amor, em 1979, Xuxa molesta sexualmente um garoto de 12 anos de idade. O filme repercutiu tanto que a sua então empresária Marlene Mattos, mandou recolher todas as fitas originais das locadoras e lojas do país e comprou os direitos do filme. Em 1983, Xuxa é convidada para apresentar um programa infantil na rede Manchete e acaba fazendo sucesso estrondoso com o público. A rainha dos baixinhos marcou os anos 80 com seu carisma e talento.
No dia 10 de agosto de 2009, a multifacetada Xuxa, que havia acabado de gravar um clipe infantil na Argentina, dá entrada no hospital Albert Einstein com suspeita de gripe suína (H1N1). Logo após a confirmação do vírus da influenza A no organismo da apresentadora, no dia 29 de agosto o seu quadro medico se agrava, levando a “rainha dos baixinhos” a óbito por múltipla falência dos órgãos.
O velório e sepultamento acontecerão na terça-feira, dia 1 de setembro de 2009, no Cemitério do Morumby às 10h. A cerimônia será aberta ao publico.


Susana Coelho

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Obituário - Matheus Pirajá

Obituário



Hebe finalmente é avisada de que faleceu.

Morreu nesta segunda a apresentadora Hebe Camargo, vítima de um aviso. Numa consulta ginecológica de rotina ao apresentar seus exames mais recentes ao Dr. Drauzeo, foi constatado o óbito... Desde 2004. A causa do mal entendido parece ter sido uma confusão por parte da equipe médica com a qual Hebe tinha previamente se consultado: simplesmente esqueceram de dar a notícia a velhinha. “Era só dizerem: ‘Hebe, você morreu. ’, mas não! Deixaram a coitada naquele programa durante mais cinco anos, aturando o Sílvio Santos.”, declarou o Dr. Drauzeo. Segundo ele as últimas palavras da apresentadora foram “que graxinha!”.
Procuramos sua amiga de infância, a atriz Dercy Gonçalves para algumas palavras em epitáfio, entretanto ela também estava morta, o que não a impediu de mandar toda a equipe para a porra. Hebe deixa um filho, alguns dinheiros em jóias e muita saudade. Ou não.




PS: Infelizmente, a falta de documentação (oral e escrita) referente a primeira metade da vida da defunta escasseou nossa fontes e encurtou em três mil anos a linha do tempo que será publicada na próxima edição.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Lucas Spanholi - Obituário

01 de setembro de 2009.
Porque toda vez que estamos diante do desconhecido, entramos nesse profundo dilema filosófico do que fizemos, do que deveríamos ter feito e do que ainda iríamos fazer. Não vou entrar em sermões chatos falando para os meus amigos e parentes fazerem as coisas que querem e amarem as pessoas como nunca, já está meio batido essa nostalgia e eu não quero ser mais um escrevendo essa coisa chata.
Quero falar sobre a luz e a sensação da espiritualidade que toma conta de nós quando estamos indo. Ahh, isso sim vale a pena ser dito! Luz para todos os lados, a sua respiração falha de tanta emoção e curiosidade do que vai passar, e simplesmente você fecha os olhos e voa. Isso meus queridos que é a vida. Aproveitem a viagem!

Samanta Glamourosa - O abalo das noitadas

Samanta Glamourosa, como era do seu gosto ser chamado, Erick de Sousa, Paulista, natural de São Carlos, nascido no dia 24 de Novembro de 1986, teve na manhã desta segunda-feira, 31 de Agosto de 2009, as luzes do seu palco apagadas. Rogério, seu "parceiro", com quem construía uma vida a 2 anos e 4 meses, encontra-se em prantos, inconformado com a passagem, desta para uma melhor(ou pior!), do seu grande amor."Estou rosa-chiclete com toda essa situação", declarou ele no momento em que recebeu a trágica notícia. Um trajetória de muita confiança para a qual Samanta se abriu de corpo e alma, entregando Rogério seus maiores segredos. Essa parte é melhor ABAFAR.
Dono de uma disposição inacabável, Samanta não perdia um regabofe. Ainda mais quando se tratava de bofe. Todos já a conheciam como néon-de-balada, uma versão mais atualizada do comum arroz-de-festa. E ser comum, definitivamente, não é uma coisa que se encaixava nela.Sua trajetória, regada a muita vodca, deu o que falar. Polémica era seu pseudônimo.Onde chegava era uma verdadeira feichação, pois seu brilho, mesmo que artificial, ofuscava e incomodava quem estava por perto."Aquela bicha saltitava quando descobria que alguem a olhava com inveja" ressalta Rogério. Samanta virou purpurina por volta das 5h30, por excesso de sacanagem, pois Rogério não largava do seu...pé! A obra de arte, que é o seu corpo, como ele mesmo se referia, estará sendo velado na boate Corpos Suados e ele voltará ao seu casulo no cemitério Vai com Fé às 7h30 desta noite.

sábado, 5 de setembro de 2009

Morre o ex-presidente norte-americano George W. Bush.

Na noite da última segunda-feira (31) foi confirmada a morte de George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos da América (2001 – 2008). O republicano de 63 anos viajou de férias para a Tailândia com o seu conhecido cachorro Barney, há duas semanas. No trajeto de volta, o avião particular em que se encontrava se dirigia ao aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova York, quando colidiu no maior prédio da cidade, o Edifício Empire State.
O acidente, ocorrido no início da tarde, culminou no desabamento do prédio, que no momento estava completamente vazio por conta de problemas em sua estrutura. Equipes de buscas encontraram o corpo de George Bush já sem vida. O piloto e o cachorro sobreviveram com ferimentos leves. O cemitério em que se dará o enterro ainda não foi divulgado, só se sabe que será no Texas. O atual presidente americano, Barack Obama, decretou três dias de festividades no país, presidentes do Afeganistão e Iraque estenderam para duas semanas.


Lorena Reis

Morre o ex-presidente norte-americano George W. Bush.

Na noite da última segunda-feira (31) foi confirmada a morte de George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos da América (2001 – 2008). O republicano de 63 anos viajou de férias para a Tailândia com o seu conhecido cachorro Barney, há duas semanas. No trajeto de volta, o avião particular em que se encontrava se dirigia ao aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova York, quando colidiu no maior prédio da cidade, o Edifício Empire State.
O acidente, ocorrido no início da tarde, culminou no desabamento do prédio, que no momento estava completamente vazio por conta de problemas em sua estrutura. Equipes de buscas encontraram o corpo de George Bush já sem vida. O piloto e o cachorro sobreviveram com ferimentos leves. O cemitério em que se dará o enterro ainda não foi divulgado, só se sabe que será no Texas. O atual presidente americano, Barack Obama, decretou três dias de festividades no país, presidentes do Afeganistão e Iraque estenderam para duas semanas.


Lorena Reis

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Morte da Bezerra (Vagner)

Morreu ontem, antes de completar 1 ano de idade, a bezerra Filó. A morte da bezerra aconteceu após a própria ingerir uma quantidade exagerada de leite e capim, gerando assim uma overdose irreversível. Entre os presentes no seu velório estavam figuras ilustres como o Boi Bandido, a Vaca Mimosa, além de diversos representantes de frigoríficos e laticínios.

A "bezerrinha", como era chamada pelos íntimos, começou muito cedo a sua carreira em campanhas publicitárias e desfiles. Vista várias vezes no canal Rural e até mesmo no programa dominical da Rede Globo, a bezerra aparecia como uma grande revelação do cenário campestre. No entanto, Filó vinha tendo muitos problemas de relacionamento com o seu marido de idade mais avançada, o Boi-Bumbá. Após uma foto exibida numa revista de fofocas, a bezerrinha deixou de lado os momentos de felicidade em campo aberto e passou a ficar cada vez mais presa a criação intensiva, o que a levou ao excesso de peso e a morte prematura.

A bezerra foi pro brejo, no entanto, ela nos deixa várias lições de vida. Resta a nós pobres mortais, aprendermos com essa diva da moda e exemplo de vida vencedora. A todos os seus parentes ruminantes, os pêsames do nosso jornal. Vá em paz bezerrinha...

Começo (Vagner)

Faz três anos e meio que eu não sinto isso. É uma sensação boa, de perspectiva, que só te atinge quando algo novo está por vir. O começo de um novo ciclo, um ciclo que se chama Faculdade de Comunicação.

A princípio só o óbvio é novo. As pessoas em nada remetem ao meu passado recente. No meu antigo lar, a Faculdade de Economia, haviam essencialmente pessoas padronizadas. Mesmo em seus objetivos, não sonhos, boa parte queria um emprego público ou uma carreira bancária, algo bem natural nos tempos atuais, mas nada motivador. Na Facom, tenho conversado com pessoas que tem algum pequeno sonho. Desde achar um caminho, até fazer algo que modifique a estrutura ao seu redor. Algo indubitável é que as pessoas são mais bonitas também. O simples fato de haverem mais mulheres no campus já é um argumento de grande relevância.

Ainda assim, alguns fatores são bem parecidos. A estrutura, fria e isolada, é algo que liga esses lugares energeticamente. É fato que a Facom é um ex-refeitório transformado numa Faculdade, ainda assim, coisas simples como fotografias e pôsteres de filmes poderiam ser espalhadas por todo o recinto, e não só uma pequena exposição frontal. Assim como outros murais semelhantes aos da varandinha. Isso deixaria a Faculdade um pouco mais... cultural. Algo semelhante também, é que assim como em Economia o quadro docente é muito parecido, tanto no gênero como na composição étnica, e eu tenho plena certeza de que isso não é por acaso. Problema presente em toda Ufba, ao qual pretendo continuar com os debates. Gosto de mudar a estrutura das coisas.

Enfim, tudo é muito novo pra mim. Apesar do meu tempo de Ufba, nesse novo habitat eu sou filhote. Acredito que daqui a algum tempo eu lerei esse texto novamente e pensarei: “Que ingênuo...”. Mas é o agora que vale e ter a consciência de que nas mudanças “novos agora” virão, já é o suficiente pra dizer que eu estou muito mais do que feliz e que esse é o meu lugar.

Release do Café Cultural (Vagner)

Nesta terça-feira, dia 25, um evento de gala acontecerá no prédio da Facom. Os calouros da turma de Oficina de Comunicação Escrita oferecerão um café da manhã para comemorar a abertura do, já badaladíssimo, blog ‘‘Café da Manhã’’. Alem da presença dos próprios calouros e do polêmico professor Fernando Conceição, diversas celebridades prometem aparecer. A presença de uma banda em ascensão do cenário do rock baiano também pretende dar um brilho especial ao evento.
A festividade acontecerá no auditório da Faculdade de Comunicação e começará pontualmente às 9 horas da manhã. A entrada será franca. Para mais informações, procure um calouro de Produção Cultural sempre perto de você.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Prévia de Fanzine

Preparem-se! Chacotas sobre o nosso passado machista:



e sobre a justa revolução feminina:






por Matheus Pirajá

sábado, 29 de agosto de 2009

Primeira Semana de Aula - Matheus Pirajá

À Introdução. Pensei em entrar na Facom e em todas as meninas bonitinhas que aqui habitam, entretanto, desde a primeira vez que pisei aqui me senti na casa dos outros. Todo mundo no seu universo particular e até verde-cana certas vezes. Além desse deslocamento, tive uma revelação: sou calouro.
Ao Desenvolvimento. Certamente há algo de correto no preconceito e nas ameaças recebidas, afinal ainda carrego um ranço de ensino médio, mas tudo tem limite. Esse pessoal do 2° semestre, ainda freqüentador de psicólogos por causa do seu 1° semestre, não tem a mínima elegância com os recém chegados. Deparei-me com expressões como “colorado”. Eu, quieto, tentando achar minha sala no quadro de avisos, fui chamado dessa forma, e depois ainda tive ouvi um “O calouro já ta se achando” por não ter respondido. Bom, eu torço pro vitória, como queria que eu olhasse? Engoli minha agressividade e dei a mão à aperto com um simples “Oi, sou Matheus”. Já as ameaças, vem em tons muito próximos de “Pague 20 reais ou morra. Quero beber às suas custas na festa que vocês vão organizar”. Ou seja, coisas leves e politicamente corretas acontecem por aqui.
À conclusão. Enfim, tive ótimas impressões na minha primeira semana na faculdade. Daqui a seis meses vai ser minha vez de tentar estragar a vida das pessoas. Enquanto isso vou me esgueirando pelos cantos escuros e provando meu ranço de ensino médio com textos de 3 parágrafos e 19. De 20 já basta o dinheiro que vou perder...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Uma Nova Página

Entrar na universidade não é fácil. É uma fase onde a vida começa a passar rapidamente, quando devemos aprender a administrar melhor nosso tempo, adquirimos novas responsabilidades, e precisamos deixar para trás alguns conceitos e hábitos de nossa adolescência. A universidade é um ambiente novo, cheio de novas informações, cultura, onde o aprender é inevitável e devemos tentar absorver o máximo possível.

Apesar de todas as dificuldades que vêm com esta fase da vida, as coisas não são tão duras assim como parecem. Na verdade, a minha primeira semana na faculdade de comunicação me surpreendeu de uma forma positiva, e tem me surpreendido mais à cada dia. Conheci pessoas de estilos diferentes, conceitos, ideias, comportamentos e interesses bastante diversificados, mas que de alguma forma se conectam através de conceitos maiores, a arte, a expressão, o debate, a interação de múltiplas ideias, que podem se resumir em uma única palavra: comunicação.

Universidade não é só responsabilidades, e algo que me deixou bastante empolgada logo no início da primeira semana foi o anúncio de festas e encontros, momentos importantíssimos para estreitar laços e possivelmente viver novas experiências, fundamentais para tornar esses anos de estudo interessantes e para quebrar um pouco a tensão da vida universitária.

Vamos aproveitar os próximos quatro anos ao máximo, pois sabemos que esse momento em que passamos pela universidade enquanto ainda somos jovens é único. Não sejamos tolos, tenho certeza que muitas vezes será difícil e que pode vir o desânimo, mas tenho certeza que poderei contar com o apoio de colegas, que brevemente espero que se tornem amigos, educadores, familiares, até que eu finalmente chegue a reta final dessa etapa e comece a andar totalmente por conta própria.


Layna Nascimento
(como eu disse, meus textos não são humorísticos)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fotos do evento de lançamento do Blog








Bate-papo com Aninha Franco

Semi-ótica, um conto.

Nem bem terminou o “serviço”, uma gozada plastificada de quatro que deu pro gasto num buraco quente e úmido, Edgar começou a passar mal. A mulher no banco ao lado, uma prostituta, vestia a calcinha, punha a blusa, a saia, e olhou com olhos arregalados aquele sujeito que conhecera meia-hora antes na porta da boate. Ele nem bem pôs a cueca de volta, começou a se estrebuchar, a contorcer o pescoço e da boca: parecia sair uma baba visguenta como mingau de milho verde. Seu corpo todo se debatia numa tremulação assemelhada a um ataque epiléptico.

- Meu dinheiro, moço! Meu dinheiro! – ela ainda chegou a dizer num misto de súplica e horror na cara de 18 anos moldada numa aparência de 25.

Mas o cara somente emitia alguns sons guturais, ininteligíveis, e babando gosmento levantava um dos braços com a mão trêmula em direção da mulher que, em defesa, pavor e nojo, se afastou às pressas e apavorada, coletando o resto de seus trastes. Abriu a porta do carro num repente e saiu em disparada esquinas escuras abaixo, enquanto o sujeito grunhia todo torto espremido entre o banco do motorista e o volante do automóvel. Gemia alto.

Na fuga, a mulher deixou para trás o pé esquerdo de um par de sandálias melissa e a porta do veículo escancarada. Largado assim à própria sorte – ou à morte, numa prova da falta de solidariedade entre os seres humanos – Edgar ergueu o corpo e, cautelosamente, ainda de esguelha, examinou pelo espelho retrovisor a imagem fugidia da prostituta que corria nas sombras em debandada, virando a primeira esquina e sumindo para sempre na cidade da Baía de Todos os Santos e mijadas.

Ele, então, parou de fingir e olhou no relógio às duas da madruga.
Fechou a porta do carro, ajeitou a roupa, ligou a ignição e voltou para casa. Relaxado, daria aula de Semiótica na manhã seguinte.


(Fernando Conceição).

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Medos e Desafios

A FACOM é um lugar cheio de desafios e descobertas. De um lado o desejo de fazer novos amigos e encarar uma nova vida, do outro o medo do fracasso e de não dar conta das matérias.
Depois de passar seis meses longe da sala de aula e dos amigos de classe, a vontade de voltar a rotina era grande. Cheia de disposição , já cheguei procurando os calouros que conhecia, precisava me livrar da pressão e da ansiedade do primeiro dia.
A alegria misturou-se com o medo de errar,de não me identificar com o curso. Outros dilemas tomavam conta da minha mente: “Será que vou levar trote? Será que irão gostar de mim? Será que eu estou vestida adequadamente para meu primeiro dia de aula?” Muitas perguntas sem respostas.
Enquanto os alunos passavam pelo pátio, sentada no banco, eu analisava as roupas, modos, costumes, penteados e até o dialeto. Ouvia o som do chiclete, sentia o cheiro do cigarro e as risadas mais tímidas. Ouvia também meu coração que pedia pra ficar calma e deixar as coisas acontecerem.
Descobri que a FACOM nada mais é que uma mistura louca de raças, de opiniões e de estilo. Talvez a mistura mais envolvente de todas as escolas da UFBA. Participei das palestras e comprovei que essa faculdade tem muito mais a oferecer do que um simples diploma e uma dúzia de amigos,e que não é necessário virar uma caricatura ou uma cópia barata, para torna um membro dela. Basta apenas ser eu mesma.

Aline Bispo

FACOM - Primeira Semana

Para qualquer estudante que acaba de concluir o ensino médio, entrar na faculdade é mais que uma meta, é um desejo. Uma faculdade federal então é um sonho. Tive a oportunidade de passar em meu primeiro vestibular e em um curso que me identifico bastante. Depois de todas as emoções possíveis de uma simples estudante de 18 anos sentir ao ler seu nome na lista de aprovados, uma onda de insegurança tomou conta de minha mente; um misto de curiosidade, ansiedade e medo.
Minha primeira semana na FACOM foi uma experiência muito interessante. Os palestrantes explicaram sobre muitos projetos, grupos, organizações que eu jamais pensei que existissem. Acredito que seja a mais fácil das semanas, já que tiveram várias palestras e durante as aulas aconteceram apenas apresentações da disciplina e conversas sobre a avaliação do semestre. É um período de adaptação, de muitas mudanças e expectativas.
Pude perceber que o ambiente da faculdade dá muita liberdade e ao mesmo tempo cobra muito. Nos trabalhos acadêmicos ou na postura em lidar com o outro em um projeto, o bom senso é fundamental para uma boa convivência e aprendizado.

Elizabeth Villas Boas.

Semana de Calouro

Novato, inexperiente, bicho. Os alunos que ingressam na Universidade podem até imaginar o que os esperam, mas sempre se surpreendem com a novidade. Comigo na FACOM não foi diferente. Tudo muito contagiante.
A ansiedade é inerente ao nervosismo. Na condição de aluno novo, muitas questões surgem a respeito do que fazer, do falar e para onde ir. Logo no primeiro dia, sente-se a dificuldade de superar a timidez e cumprimentar os colegas, mas passado o primeiro impacto, todos interagem. É engraçado ver estampado no rosto de quase todo mundo a inexperiência. Os primeiros dias de aula servem como um reconhecimento de território. Enfim, estar na FACOM é muito gratificante, pelo menos pra mim.
Durante a primeira semana, as atividades foram restritas a palestras e esclarecimentos a respeito das estruturas da faculdade e das possibilidades oferecidas pela mesma no que tange às atividades extracurriculares. Além disso, tivemos o primeiro contato com nossos professores do semmestre, com as matérias e com as responsabilidades de ser um universitário. No mais, os dias foram muito divertidos, regados a muita conversa, alegria e entusiasmo. A identificação com a universidade e os colegas foi imediata e tudo ocorreu bem. Foi exatamente uma típica semana de calouro, brilhantemente sossegada.
Por fim, esses dias iniciais não foram os piores, mas também não foram os melhores. Há muita coisa por vir e muita esperiência a ser vivida. A vontade que fica é que o encantamento permaneça ao longo do curso, assim como foi nessa semana inicial.


Anne Elisabeth.

Redação Corrigida

Para chegar até a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, o caminho não é nada fácil. Não, não se trata dos engarrafamentos ou do mato que cerca a Universidade, e sim do longo processo que leva para ser aceito em tal instituição: vestibular, primeira e depois segunda fase e a longa espera para matrícula. Isto sem falar dos anos de estudo e de preparação. Mas, eis que, em paga por todo o esforço, eu fui um entre os candidatos selecionados.
Na primeira semana – para aqueles que compareceram à faculdade, com a sombra do “trote” pairando sobre a cabeça dos assustados calouros – assistimos a uma série de palestras, do reitor e depois dos próprios alunos, falando sobre o dia a dia da FACOM, os projetos idealizados e organizados pelos próprios alunos que tentam captar o interesse dos novatos. Percebi que, para quem se interessa em crescer e adquirir experiência dentro da faculdade, oportunidade não falta. Afinal, não basta estudar e estudar para estar sempre com boas notas; estreitar relações com os colegas e participar de discussões também é muito importante, não só para o aluno individualmente, mas para a própria faculdade como um todo.
Dificilmente houve aula, com assunto, na primeira semana. Portanto, esse tempo foi bem aproveitado, no entanto, para procurar conhecer melhor a instituição e também o próprio Campus. E, enquanto as aulas não começam oficialmente, fica a expectativa no ar para uma certa “Festa da Entregação”.


OBS.: Tem algum humor agora?

Michele Figueiredo

Primeiros dias na Facom/UFBA

Acordar às cinco horas da manhã nunca foi o meu maior desejo, porém, algo naquele dia era muito esperado: meu primeiro dia como universitária da UFBA (Universidade Federal da Bahia). Então, estava animada e ansiosa, apesar de também sentir medo. Quem e o que eu iria encontrar lá afinal?
Após trinta minutos num ônibus consideravelmente cheio, enfim cheguei ao lugar ao qual tanto me preparei para estar. Havia pessoas conversando, algumas felizes por estarem se reencontrando, outras pareciam com sono, como eu. Conheci uma parte da minha nova turma e agradeci por todos serem bem comunicativos e legais, assim poderia esquecer a minha timidez para poder interagir tranquilamente e fazer novas amizades. No primeiro dia, me senti um pouco deslocada, pois alguns já tinham um pouco de experiência na área e interesses sólidos. O que eu faria no meio daquelas pessoas? No segundo dia, porém, eu percebi que tudo aquilo fazia parte do meu novo mundo e eu teria que me acostumar e me adequar a ele. Livros para serem lidos, trabalhos, apresentações... Então, me dei conta que a minha vida colegial havia ficado para trás.
Um novo caminho estava começando a ser construído. O medo não poderia me impedir, pois era hora de olhar para frente e seguir o rumo pelo qual eu tanto sonhei. A página já fora virada, hora de escrever o meu futuro profissional.


Daniele Marques

sábado, 22 de agosto de 2009

Primeira semana de aula na FACOM

Antes de chegar à FACOM, inúmeras interrogações pairavam em minha mente: Como será? Quem serão os professores? Como serão meus colegas? Questionamentos, eu diria até manjados para quem ingressa nessa fase.
Primeiro dia, expectativa a mil, no meu trajeto até a faculdade, "a ficha ia caindo".Meu Deus, eu estou aqui! Me deparei com vários grupos de amigos felizes pelo reencontro,e eu ali, toda perdida, mas creio que eu não era a única. Até que cheguei à FACOM era como se eu estivesse entrando em outro mundo. E eu estava, né? Um mundo que pra mim antes de tudo significa possibilidades, é assim que eu o vejo. Possibilidade de construir um grande futuro profissional, de me aperfeiçoar como pessoa e, por que não?, de se conquistar grandes amizades?
No decorrer da semana eu ia me adaptando cada vez mais com o lugar. Foram feitas várias palestras pelos veteranos com o intuito de integrar as novas turmas, e nos informar um pouco mais sobre o local. Pude conhecer um pouco de minha turma, um pouco mais de uns do que de outros, conheci também a maioria de meus mestres. Tenho me surpreendido com cada descoberta.
Enfim, começo ter noção de que estou no lugar certo. Pelo menos é o que eu espero.

Milena dos Anjos

A primeira impressão é a que fica

Têm certas coisas que só se aprende quando se entra na faculdade, por exemplo: um calouro no meio da multidão é um calouro. Olhos indiscretos, sorriso no rosto e uns inconvenientes ao lado chamando-o de bicho... Não adianta disfarçar. É nítida a empolgação, pontualidade e curiosidade.
Calouro que é que calouro pergunta sobre tudo: esse semestre haverá trote? Por que tem uma geladeira no banheiro? É verdade que vende cerveja na cantina? E uma infinidade de perguntas bizarras acompanhadas de expressões super amigáveis dos veteranos, que estão – sempre – dispostos a ajudar ou sacanear. Dependendo da situação, chega ser engraçado ver um novato pedindo explicação, ou até mesmo conversando com um veterano, que por sua vez subentende que calouro já chega à faculdade sabendo. Ou então tem obrigação de saber onde são todos os campi, dominando todas as matérias, conhecendo todos os professores, decifrando as siglas e abreviações que, diga-se de passagem, foram feitas para confundir.
E muitas são as experiências universitárias, as que serão levadas pelo resto da vida e as que, por algum motivo sórdido, serão pouco lembradas. Ao certo, o melhor de entrar na universidade, e ser calouro, é saber que em menos de seis meses, outro bicho ocupará esse posto. E que se levará mais de quatro anos sacaneando muitos outros!


Susana Coelho

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Manhã primeira



No primeiro instante os olhos atentos, observadores, logo após aquele frio diante do novo, depois a sensação da casca rompida.

O despertador tocava às seis horas da manhã de uma segunda-feira, era o meu adeus às manhãs despreocupadas de afazeres rotineiros, sem hipocrisia, pensava mais nisso do que propriamente na idéia de “volta às aulas”. Certamente as coisas mudariam muito, mas apesar dos densos ares e a sensação da fruta muito verde, era bom sentir aquele gostinho estranho. As explicações me fugiam e eu não fazia questão de correr por elas, era apenas o corpo falando e me provocando sensações diversas.

Adentrei pelo mesmo caminho que outrora parecia não me pertencer, peguei um cigarro e passei a caminhar como a fumaça que fugia lentamente com o vento. Olhava tudo com muita calma, inclusive a infinidade de rostos desconhecidos, uns nervosos, ansiosos, outros leves e tantos outros mais. A varanda, as salas de aula, o refeitório, olhava tudo como quem procura o reflexo de si nas coisas e encontra. Sentia-me confortável, era ali que eu deveria estar, porque era ali que eu queria estar e isso me preenchia. A insegurança permeava por entre meus questionamentos, esses embrulhos normais que temos quando nos postamos diante do desconhecido, mas nada que vazasse meu contentamento e plenitude de estar onde eu estava.

Andava cheia de duvidosas certezas, como que afirmada numa cadeira postada frente a um vidro embaçado. Exposta aos desconhecidos quatro longos anos – ou mais - de descobertas, encontros, desencontros e frustrações.



Camila Brito

Pintura de M.C. Escher

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Última Noite

Queria fazer uma simples observação.... eu não sou engraçada. Não sei escrever coisas humorísticas, acho que vou ter que começar a escrever sobre coisas do meu dia-a-dia pra ver se surge algo de bom. Acho que esse semestre será difícil pra mim ç.ç mas vou me esforçar né...
Não dá pra postar meu primeiro texto da Oficina de Comunicação Escrita agora, mas já que criei um post só pra dizer o quão preocupada e frustrada estou pela ausência de humor nas minhas escritas, vou deixar aqui uma poesia minha que achei entre meus e-mails. Boa sorte (pra mim -_-)! aiaiai .. eeee... vamos lá:

A Última Noite


A última noite

Sonho arquitetado pelo desejo do mais

Minha vida em você resumida em um segundo de amor


O silêncio ardente da última esperança

Me vi presa em seus braços assassinos

Confuso tormento me faz te querer... e te perder


Eterno calor onde eu viveria pra sempre

Desvaneceu em efêmera paixão

A vontade calada pelo ardiloso temor


Quero, não quero

Mal-me-quer, bem-me-quer

Triste chama se apagando


A lua, as estrelas conspirando ao nosso favor

Me fizeram esquecer tudo e entrar em nosso mundo

A ferida escondida por breves suspiros


O medo, o desejo, o sabor, o anseio

O último beijo, o último toque

O último suspiro, as últimas palavras

O primeiro amor...

O sentimento deixado à sarjeta

A última noite.


Layna Nascimento (11/09/07)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Boas-vindas!

"(...) Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou (...)"

Aqui, inicia-se um longo e precioso caminho que tentaremos relatar através de palavras combinadas, o que nossa alma permite enxergar de tudo ao nosso redor.
Saímos das escolas, colégios e cursos pré-vestibulares e adentramos à Universidade!
Sentiremos saudades do que já passou... Mas vamos saudar o futuro!

E é com esse trecho da música "Tudo novo de novo", de Paulinho Moska, que inauguro esse blog da turma de Produção Cultural, 2009.2, da UFBA.
Sejam bem-vindos!

Lorena Alcantara.